No momento em que a busca por respiradores mecânicos cresce em todo o mundo, devido à pandemia do novo Coronavírus, o Senai Cimatec já reparou 101 destes equipamentos que estavam com defeito em hospitais da Bahia. A ação é parte da força-tarefa coordenada pelas secretarias estaduais do Planejamento (Seplan) e Desenvolvimento Econômico (SDE). A iniciativa conta com uma equipe de engenheiros e técnicos que continua trabalhando no reparo de outros respiradores mecânicos, equipamentos fundamentais para o atendimento dos casos mais graves da Covid-19.
“A equipe do Senai Cimatec está realmente de parabéns por este belo trabalho colaborativo. Estes 101 equipamentos já foram devolvidos para os hospitais para salvar vidas e fortalecer o combate ao Coronavírus. A meta desta ação era realizar o reparo de 100 unidades, então já foi superada e o trabalho continua de forma intensa para devolver aos hospitais mais respiradores. Inclusive, já solicitamos para fabricantes a reposição de peças para ampliar a dimensão deste trabalho ainda mais”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
De acordo com o diretor do Senai Cimatec, Leone Andrade, a equipe de trabalho conta com 50 profissionais, entre engenheiros clínicos, técnicos e engenheiros de eletrônica e mecânica, engenheiros de automação, gestores e o pessoal de logística. Leone também ressalta que esta ação está sendo replicada em outros estados brasileiros, além de outros países da América Latina e África. “A iniciativa de manutenção de aparelhos surgiu aqui na Bahia. Rodamos todo o piloto deste programa, validamos os procedimentos de recolher, transportar, fazer limpeza e assepsia, realizar os testes iniciais e triagem, conserto e limpeza de filtros, calibração e teste de segurança elétrica. Estamos fazendo a capacitação remota em outros estados e países, espalhando esta iniciativa”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Ricardo Alban, explica que esta é uma iniciativa que se junta a outras da Fieb, no sentido de combater o avanço desta pandemia na Bahia. “Por isso, não estamos poupando esforços e atuando em várias frentes, a exemplo da produção de protetores faciais, do envase de álcool, da disponibilidade de computação de alto desempenho para pesquisadores, do desenvolvimento dos túneis de desinfecção, da aquisição de milhares de testes PCR, além da compra de novos respiradores mecânicos, dentre outras, sempre com a participação das indústrias da Bahia”.