O calendário para a aplicação de eventual terceira dose da vacina contra a Covid-19 em médicos e idosos ainda neste ano esbarra em um problema: a previsão de entrega da Pfizer, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Pelo contrato firmado com o Ministério da Saúde, a Pfizer deve disponibilizar 99,9 milhões de doses ao Brasil entre outubro e dezembro. Mas não é obrigada a fazer isso de forma escalonada. Pode, inclusive, concentrar as entregas no último mês do ano.
Se isso ocorrer, o mais provável é que a maioria das pessoas receba a terceira dose apenas em 2022.
De outubro em diante, além da Pfizer, estão previstas 63 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 36 milhões da Janssen. Outras 27,4 milhões do consórcio mundial Covax ainda estão “em confirmação”, segundo o site do ministério.