Conselho de Ética analisa pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro e deputadas do Psol

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira (12), para analisar sete pareceres preliminares relativos a acusações de quebra de decoro por parte de deputados federais.

A reunião acontece às 14h30, no plenário 11, e os pedidos miram parlamentares de esquerda, como Sâmia Bomfim, Talíria Petrone e Célia Xakriabá, todas do Psol; e de direita, a exemplo de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um dos pareceres aguardados é do deputado Josenildo (PDT-AP) à Representação 7/23, apresentada pelo PT contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que após desentendimento com o deputado Marcon (PT-RS) xingou e ameaçou o petista, em reunião da Comissão de Trabalho.

Será apreciado também parecer do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) à Representação 9/23, apresentada pelo PL contra a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG). O partido pede que ela também seja punida por ofender deputados que votaram favoravelmente ao projeto do marco temporal de terras indígenas (PL 490/07), no Plenário da Câmara, no fim de maio.

Outro parecer é do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) à Representação 10/23, apresentada pelo PL contra a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), também por desentendimentos durante a votação do projeto do marco temporal de terras indígenas.

Há ainda o parecer do deputado Rafael Simoes à Representação 11/23, apresentada pelo PL contra a deputada Talíria Petrone. O partido acusa a parlamentar de hostilizar um colega com posição contrária também durante a votação do marco temporal de terras indígenas.

Será avaliado também o parecer do deputado Bruno Ganem (PODE-SP) à Representação 12/23, apresentada pelo PL contra a deputada Erika Kokay (PT-DF), mais uma vez por quebra de decoro durante a votação do marco das terras indígenas. Ganem ainda não divulgou seu parecer.

Por fim, o conselho analisará o parecer do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) à Representação 13/23 apresentada também pelo PL contra a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), ainda no contexto da votação do projeto do marco temporal.