Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (6) de forma híbrida, presencial e online, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM) de Lauro de Freitas, elegeu as representantes de entidades da sociedade civil e do poder público municipal, que vão compor uma comissão regulamentadora, responsável por elaborar uma minuta para alteração do regimento interno do colegiado.
As alterações a serem realizadas pela comissão eleita atendem recomendações do Ministério Público da Bahia (MP/BA) e orientação da Procuradoria Geral do Município (PGM), que também contaram com representantes na audiência. A primeira reunião da comissão já está marcada para o próximo dia 27, e também será realizada de forma híbrida.
A representação da sociedade civil na comissão se dará por meio das entidades Articulação de Mulheres Brasileiras, Articulação de Mulheres Articuladoras de Lauro de Freitas, Sindicato de Servidores Públicos Municipais, União Brasileira de Mulheres de Lauro de Freitas, Fórum de Mulheres de Lauro de Freitas, Fórum Nacional de Travestis e Transexuais e Associação de Mulheres Amigas da Itinga. Cada entidade contará com uma titular e uma suplente.
O poder público será representado na comissão por integrantes das Secretarias Municipais de Governo (SEGOV), Políticas para Mulheres (SPM), Educação (SEMED) e de Trabalho, Esporte e Lazer (SETREL).
“O conselho nunca deixou de existir, mas ficamos parados um tempo em função da pandemia e de algumas questões internas. Agora estamos retomando os trabalhos para valer, pois acreditamos que o fortalecimento das mulheres de Lauro de Freitas passa também pelo conselho, que é democrático e contempla tanto o governo quanto a sociedade civil. Essa comissão hoje vai tratar especificamente de alterações no processo eleitoral, para que o mesmo seja cada vez mais claro e democrático”, ressaltou a secretária da SPM, Juçara Neves Vieira.
Cleide Resende, uma das representantes da sociedade civil, considerou a audiência de hoje uma retomada dos trabalhos do conselho. “Em uma cidade como a nossa, com uma população majoritariamente feminina, este conselho não pode deixar de funcionar plenamente. Temos assistido o aumento da violência contra as mulheres em todo o Brasil, daí a importância de caminharmos juntos, poder público e sociedade civil, para garantirmos os direitos das mulheres”, declarou.
Jornalista: Rodrigo Castro
Foto: Rafael Magno
06/04/2022
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