Há quase 2 anos sem uma das principais fontes de renda do município, os permissionários do mercado municipal municipal de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, esperam ansiosos pela entrega do local, prometida pelo atual prefeito Dinha Tolentino (MDB).
Os permissionários relatam que foram retirados do local de trabalho pela prefeitura, que não entregou quaisquer documento para garantir os direitos. Também de acordo com eles, não foram realizados inventários das mercadorias, equipamentos ou qualquer outro planejamento, o que gera um clima de insegurança em todos.
Com a atual pandemia, somente agora, quase dois anos depois, a prefeitura tomou atitude com relação ao recadastramento dos permissionários. De acordo com o projeto de lei n 049/21, de autoria do atual prefeito, votado e aprovado pelo legislativo em sessão extraordinária do último dia 05 de janeiro, os permissionários têm 90 dias até a publicação da Lei para realizar recadastramento, o que tem deixado um sentimento de angústia como relatado pelos próprios comerciantes.
De acordo com alguns comerciantes não existe um controle de quem já possuía autorização para atuar no mercado e dos que vão obter o direito ao novo box. Ainda de acordo com eles, não se sabe se a quantidade de espaços disponibilizados vai ser suficiente para os que já possuíam boxes.
Em um evento realizado pela gestão, o prefeito informou que os recursos para as obras de revitalização seriam garantidos por intermédio de empréstimo no valor de R$ 25 milhões após ser aprovado pela Câmara Municipal.
