A indicação do novo coordenador geral do movimento VLT do subúrbio ferroviário de Salvador, pela frente Popular Renova Bahia, tem causado ciúmes em aliados da esquerda tradicional baiana. O dirigente anterior do movimento VLT do subúrbio ferroviário é filiado ao PT, partido dos trabalhadores, que comandou o movimento por mais de um ano, fez muito pouco no período da gestão. Em ano de política, a frente Popular Renova Bahia, comandada por Cleriston Silva, que também é presidente da Central das creches do Brasil, tem causado muita polêmica no campo da esquerda pelas posições independentes. Silva é presidente municipal do PGT do B Partido Geral dos Trabalhadores do Brasil na capital que se posiciona, como “centro esquerda”, e apoia a reeleição do atual governador Rui Costa, Wagner, Coronel, Carlos Martins para Deputado Federal e Edylene Ferreira para Deputada Estadual. O novo coordenador Geral do movimento VLT do subúrbio, Wando Moreira, também se posiciona “centro”, e tem o mesmo posicionamento político de Cleriston. Petistas no subúrbio ferroviário temem que a aliança de Cleriston Silva e Wando Moreira seja estratégia para tirar os votos dos petistas, como Osni Cardoso que é adversário político em Serrinha de Edylene Ferreira, candidata que Cleriston Silva defende junto com a FRENTE POPULAR RENOVA BAHIA e vários movimento Sociais também podem perder votos no subúrbio, María Del Carmen, Bira Corôa, Róbson Almeida e Suíca. Cleriston Silva, nega qualquer articulação da Renova Bahia para tirar votos de candidatos do PT. “Esse negócio de articulação para tirar votos do PT no subúrbio é intriga da oposição, somos aliados do projeto do PT e ajudamos na construção da reeleição de nosso governador Rui Costa, de nossos senadores e de nosso deputado federal, Carlos Martins e Edylene Ferreira”, declarou Wando Moreira. Já o presidente da frente Popular Renova Bahia, Cleriston Silva, não quis se posicionar.