Subiu para 9 o número de mortos devido ao coronavírus, que já infectou 440 pessoas na China, segundo as autoridades de saúde do país asiático informaram na noite desta terça-feira (21).
Os primeiros casos foram registrados em Wuhan, uma megalópole de 11 milhões de pessoas na região central do país. Depois, o vírus, que provoca um tipo de pneumonia, chegou a Macau, na costa sul chinesa, e a vários países.
Os EUA registraram o 1º caso na terça-feira (21). Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul também já foram afetados. Há casos suspeitos no México, em Hong Kong, nas Filipinas e na Austrália.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne nesta quarta em Genebra, na Suíça, e pode decretar “emergência de saúde pública de interesse internacional”.
Até o momento, a OMS usou essa denominação apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), o zika vírus ( 2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e atinge a República democrática do Congo desde 2018.
Apelo para não viajar
Autoridades fizeram apelos para que as pessoas não viagem para a cidade de Wuhan. Milhões de chineses, por todo o país, costumam se deslocar por causa do feriado do Ano Novo Lunar, que acontece nesse semana. Mesmo os que moram fora do país costumam regressar nessa ocasião.
“Basicamente, não vá a Wuhan. E quem estiver em Wuhan não deixe a cidade”, declarou o diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, Li Bin. Ele também alertou que o coronavírus pode sofrer mutação e se propagar mais rapidamente.
A comissão anunciou medidas para conter a doença como a desinfecção e a ventilação de aeroportos, estações de trem e shoppings.
Aeroportos na Turquia, na Rússia, nos Estados Unidos e na Austrália estão utilizando monitores infravermelhos para identificar possíveis casos da doença. O aeroporto de Heathrow, em Londres, separou um terminal só para os viajantes que chegam de regiões já afetadas pelo vírus.