Cerca de 25 crianças, acompanhadas pelo Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Lauro de Freitas, participaram, nesta terça-feira (11), de um encontro recreativo em homenagem ao Dia das Crianças. A programação contou com diversas atividades de psicomotricidade, brincadeiras terapêuticas, pintura facial, produção de massinhas, entrega de presentes, lanche e muita interação entre as famílias e profissionais. Na quinta-feira (13), a comemoração continua, com atividades voltadas para outros grupos de crianças que apresentam alguma deficiência física, intelectual ou auditiva.
Os responsáveis pelas crianças também aproveitaram a oportunidade para participar de algumas brincadeiras. Como foi o caso de Maurício Baião, pai de Késia (04 anos), que está sendo acompanhada pelo CER há seis meses, passando por um processo de investigação sob suspeita de autismo. “Achei a iniciativa super bacana. Muitas brincadeiras e cores, tudo que uma criança gosta. A equipe de profissionais que nos atende e acolhe aqui é excelente. Eles fazem tudo com muito carinho e amor. Minha filha estava ansiosa por esse dia e está se divertindo muito”, comentou.
A coordenadora de reabilitação física do CER, Nadja Queiroz Oliveira, explica que a oficina festiva é uma adaptação do trabalho já feito no atendimento de rotina, através de uma equipe multidisciplinar, formada por fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos. “Aproveitamos essas datas comemorativas para reforçar a importância da integração. São oficinas em que buscamos incentivar a coordenação, atenção e raciocínio. O trabalho do Centro não é só focado na reabilitação, buscamos integrar o indivíduo na sociedade”, disse.
O equipamento oferece atendimento especializado, de segunda a sexta-feira, com uma estrutura ampla e moderna, localizada na Faculdade Unime. A assistente social do CER, Mauide Mota, destaca que o trabalho desenvolvido é voltado para a pessoa com deficiência e toda a sua a família. “É importante trabalhar esse processo terapêutico, porque muitas vezes, eles não têm a oportunidade de fazer em casa. Trabalhamos em rede, que é o que nos fortalece. As famílias, quando ficam sabendo de oficinas como essa, ficam felizes e participam com muito entusiasmo”, relatou.