O processo envolvendo o ex-presidente Lula do tripléx do Guarujá, em São Paulo, foi arquivado pela Justiça do Distrito Federal, seguindo o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). O petista era acusado de lavagem de dinheiro e corrupção, ativa e passiva.
A decisão foi tomada pela juíza Pollyanna Alves, da 12ª Cara Federal Criminal de Brasília. No despacho, ela reconhece a prescrição do caso, o que também foi citado pelo Ministério Público Federal (MPF).
“Registro que uma vez anulados todos os atos praticados, tanto os da ação penal como da fase pré-processual, foram tornados sem efeito todos os marcos interruptivos da prescrição”, escreveu a magistrada.
Em nota, os advogados de Lula dizem que o “encerramento definitivo do caso do tríplex pela Justiça reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula”.
“Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta e apenas com provas de inocência do ex-presidente”, acrescenta.