Taxista Rafael Mateus Santos foi esfaqueado
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tentará identificar, por meio de imagens, o casal suspeito de assassinar o taxista Rafael Mateus Santos, de 30 anos. Ele foi esfaqueado durante uma tentativa de assalto na noite de 28 de julho último, na Estrada CIA-Aeroporto (BA-526).
O taxista morreu na última quinta-feira, 18, após passar cerca de 20 dias em coma no Hospital do Subúrbio. Segundo a Polícia Militar, na ocasião do crime, testemunhas relataram que o veículo da vítima, um táxi modelo Spin, parou de forma brusca próximo à praça de pedágio da Concessionária Bahia Norte.
Em seguida, teriam visto Rafael, o homem e a mulher descerem do carro. O taxista e o assaltante teriam entrado em luta corporal. O criminoso, que estava com uma peixeira, conseguiu golpeá-lo diversas vezes no abdômen e na coxa direita.
Os suspeitos fugiram a fugir a pé, em direção ao bairro de Areia Branca em Lauro de Freitas. De acordo com a PM, uma ambulância da própria Bahia Norte prestou os primeiros socorro à vítima.
Voz de assalto
Antes de perder a consciência, Rafael contou a um policial que pegou o casal em frente ao Coliseu do Forró, na orla de Patamares. Segundo o taxista, inicialmente, os criminosos haviam informado outro destino.
No meio do trajeto, porém, a dupla anunciou o assalto e o mandou seguir para o CIA. “Com certeza, ele parou ali para pedir ajuda. A única coisa que eu gostaria hoje é de justiça ”, diz o vigilante Iuri Mateus Santos, 32, irmão do taxista.
Imagens vão auxiliar
O delegado ACM dos Santos, titular da 12ª DT (Itapuã), afirmou à reportagem que um celular e uma sacola encontrados no carro da vítima poderão ajudar a identificar os criminosos.
“A foto de fundo do aparelho é de um casal com vestimenta semelhante às que estavam no veículo”, detalhou ele, ressaltando que isso dependerá do trabalho de perícia do DHPP.
A unidade policial deve solicitar ainda nesta semana as imagens dos circuitos de segurança no entorno da casa de shows e do pedágio.
Abalados, parentes e amigos de Rafael pedem rigor na investigação. “Meu filho era trabalhador, honesto, acordava às 4h da manhã. Ficou mais de 20 dias entubado, teve a perna amputada. Lutou até quando aguentou. Foi uma barbárie o que fizerem com o meu filho”, emociona-se a dona de casa Solange Mateus Santos, 60, mãe de Rafael.
Fonte: A Tarde