O evento Dubai AirShow, em novembro do ano passado, serviu para um membro do gabinete do ódio tentar negociar a aquisição de uma ferramenta de espionagem israelense, segundo reportagem do Uol publicada nesta segunda-feira, 17.
Perito em inteligência e contrainteligência ligado ao governo, a pessoa que esteve no DubaiShow representou extraoficialmente Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente da República.
A ferramenta de espionagem em questão, de uma empresa chamada DarkMatter, tem sistemas capazes de invadir celulares e computadores alvos, ainda que estes estejam desligados.
Uma outra ferramenta de espionagem, de uma empresa chamada Polus Tech, também tem sido sondada para negociações por membros do gabinete do ódio, segundo a reportagem que ouviu fontes ligadas ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e à Abin (Agência Brasileira de Inteligência).