O programa de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital Martagão Gesteira foi implantado com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e com o apoio de diversos doadores. Um deles foi justamente a campanha McDia Feliz do Instituto Ronald McDonald, quando os baianos, por meio da compra de sanduíches, ajudam a instituição filantrópica a obter financiamento necessário para projetos como o TMO. É que toda a renda obtida é revertida para projetos de instituições que trabalham com crianças com câncer, como o Martagão.
Baianos, organizações e empresas ainda podem ajudar na edição deste ano do McDia Feliz, que ocorrerá no próximo 21 de novembro. O tíquete antecipado custa R$ 17 e a venda está sendo realizada na lojinha virtual do Hospital (https://lojinha.martagaogesteira.com.br/) e em sua sede, assim como por meio dos voluntários do Martagão. Ele pode ser trocado por um Big Mac no dia 21/11. É possível comprar, também, o voucher virtual, novidade nesta campanha, por meio de e-commerce do Instituto Ronald McDonald (http://www.giftty.com.br/mcdiafeliz/mcd/HMG).
“É por causas como a do Transplante de Medula Óssea que a gente pede o apoio de toda a sociedade para o McDia Feliz, esta importante campanha que nos ajuda a oferecer este procedimento para crianças de todo o estado. Desta forma, evitamos que elas e suas famílias tenham que se deslocar para outros estados, enfrentando filas e, durante meses, ficando afastadas do convívio social de onde moram e dos seus parentes”, ressalta o presidente do Conselho da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (entidade mantenedora do Martagão), Maurício Martins.
Para Martins, apesar das restrições da pandemia, a participação dos voluntários do hospital, na venda dos tíquetes está sendo fundamental. “Todos já sabem que nada no Martagão é feito sozinho. Somos uma soma de forças. Neste quesito, a participação dos voluntários é muito importante, porque nos ajuda a realizar importantes ações que nos permitem expandir nossos serviços”, acrescenta.
TMO – No total, já há 10 pacientes do hospital na fila de espera, com quadro clínico de indicação para o procedimento de transplante. O custo de cada paciente, no entanto, é de R$ 123 mil, mas o Martagão trabalha com um déficit de R$ 100 mil. O SUS repassa R$ 23 mil. “Esse é o nosso grande desafio. Se houvesse viabilidade econômica, não haveria necessidade de todo esse esforço de uma instituição filantrópica. O próprio mercado de saúde já estaria fazendo. É justamente onde há a inviabilidade econômico-financeira que faz com que esse serviço deixe de ser realizado e que corrobora para a mortalidade infantil”, frisa o presidente da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel Melo.
A fim de tentar superar o déficit, o hospital atua em diversas frentes: redução dos custos com a repetição do procedimento e ganho de eficiência operacional; sensibilização das autoridades que fazem gestão do SUS, no sentido de melhorar a receita; e a mobilização das pessoas, empresas e organizações para se somarem à causa da saúde da criança e, por meio de doações, ajudarem o Martagão a manter seus propósitos.
O TMO foi viabilizado por meio de um conjunto de doadores. Além do recurso destinado pelo SUS e da campanha McDia Feliz, o novo procedimento é resultado também da ajuda dos baianos e da aplicação de recursos derivados dos shows da cantora Ivete Sangalo, realizados pelas Voluntárias Sociais da Bahia, que possibilitaram a reforma do andar onde estão localizados os leitos de transplante.
Anderson Sotero
Assessor de Imprensa Hospital Martagão Gesteira
Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil
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