O Instituto Butantan divulgou na noite desta quinta-feira (25) que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para início dos testes clínicos em humanos da “Butanvac”, candidata brasileira à vacina contra Covid.
O pedido de autorização é referente às fases 1 e 2 de testes, o Butantan deve sugerir à Anvisa que haja em torno de 1800 voluntários. Caso a vacina seja aprovada para testes de fase 3, outros 9000 indivíduos receberão as doses para estipular sua eficácia.
A Butanvac foi desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com um consórcio internacional, do qual o órgão é o principal produtor. Caso a candidata seja aprovada em todos os testes, o laboratório afirma que poderá produzir até 40 milhões de doses do imunizante até o final do ano.
Além desta vacina, o Brasil trabalha em pelo menos outros onze possíveis imunizantes em diferentes laboratórios. No entanto, todos os outros ainda estão em estágios anteriores de ensaios clínicos.
Caso atinja graus aceitáveis de eficácia, a Butanvac será uma das primeiras vacinas do que o diretor do instituto, Dimas Covas, chamou de “segunda geração de vacina contra a Covid-19″.
Segundo ele, estes imunizantes podem ser desenvolvidos e testados mais rápido que as primeiras vacinas por já existir um know-how dos laboratórios.