Eu estava no interior de Monte Santo fazendo campanha em 2010, numa reunião com agricultores familiares na sede da associação da comunidade, mencionei vários programas do governo Lula que estavam mudando o nordeste e o seu povo, dentre eles mencionei o programa Farmácia Popular, aí um companheiro da plateia me pediu pra falar, pensei: lá vem bronca, o homem insistia no direito a sua fala, não teve jeito, falou. O que falou foi em reforço a importância da farmácia popular, dando como exemplo o caso dele e da esposa. Eram hipertensos e ele havia feito um transplante, que o obrigava a usar uma medicação de uso constante que custava o olho da cara. Mostrou quanto gastava antes da existência da farmácia e depois dela. Era uma diferença brutal em favor de suas economias.
Este programa foi criado no governo do PT, subsidia os medicamentos de doenças graves e permite que pessoas de baixa renda possam ser medicado com remédios gratuitos e a preços acessíveis. Em 2020, Bolsonaro cortou o atendimento de nada menos que 1,2 milhão de beneficiários do programa em relação a 2019. A cobertura de 2020 foi a menor desde 2014 ainda no governo Dilma. Tem mais: o governo da morte também diminuiu o número de Farmácias Populares – são quase 4 mil farmácias a menos.
Paulo Guedes quer acabar com este programa que salva vidas. E os cortes nos investimentos do Farmácia Popular prova isto. Para 2021, o orçamento do programa é R$ 200 mil a menos do que no ano anterior. Todo programa que beneficia a população brasileira Bolsonaro faz questão de minar até acabar com a ação, como foi o caso do Minha Casa Minha Vida. Programas como o Farmácia Popular devem virar política de Estado para evitar que governos assassinos iguais ao de Bolsonaro retirem do povo o direito de ter acesso a medicamentos vitais. #ForaBolsonaro
Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
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