A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já espera a nova data para que ele preste depoimento à Polícia Federal (PF) no caso das vacinas.
Ele foi intimado para falar no mesmo dia da busca e apreensão em sua casa, em Brasília, mas sua defesa justificou que precisava antes ter acesso aos dados do inquérito com cerca de 3 mil páginas.
No dia, o advogado Paulo da Cunha Bueno comparou a intimação a uma condução coercitiva, conforme a coluna de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, e afirmou que Bolsonaro estava sendo “coagido a ficar em silêncio”, já que não poderia depor naquelas circunstâncias, em que a defesa desconhecia as informações sobre a investigação.
Os capítulos do inquérito que envolvem assessores de Bolsonaro na fraude das vacinas já foram disponibilizadas para a defesa.