O presidente Jair Bolsonaro deixou de fora do Conselho Nacional de Educação (CNE) representantes do Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A nomeação dos novos integrantes do colegiado foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (10).
De acordo com informações do G1, as entidades estaduais e municipais repudiaram os critérios utilizados pelo governo federal para compor o CNE. Em nota, o Consed e a Undime afirmaram que foram ignoradas as indicações das instituições, que representam 27 redes estaduais e 5.568 redes municipais. As duas entidades tinham assento no CNE até a formação atual.
Entre os novos nomeados para o colegiado estão Aristides Cimadon, um dos cotados para assumir o Ministério da Educação (MEC), e Tiago Tondinelli, ex-chefe de gabinete de Ricardo Vélez. Também foram nomeados William Ferreira da Cunha, Gabriel Giannattasio, Valseni José Pereira Braga, Tiago Tondinelli, Fernando Cesar Capovilla, Amábile Aparecida Pacios e Augusto Buchweitz, para a Câmara de Educação Básica; e Anderson Luiz Bezerra da Silveira, Aristides Cimadon, José Barroso Filho e Wilson de Matos Silva, para a Câmara de Educação Superior.