A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), utilizou as redes sociais, nesta terça-feira (19), para endossar as críticas da oposição ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma reunião com embaixadores, quando voltou a desacreditar o processo eleitoral brasileiro. No encontro, o chefe do Executivo colocou em dúvida o resultado das eleições de 2018, além de citar um inquérito da Polícia Federal sobre o suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no pleito daquele ano.
“Bolsonaro cometeu ontem um ato de traição ao Brasil. É a 1ª vez que um presidente convoca o mundo para anunciar que vai dar um golpe. Com este ato, Bolsonaro confessa que vai perder a eleição para Lula. Até quando as instituições serão complacentes com essa vergonha autoritária?”, questionou a petista no Twitter.
Após a reunião, o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu as acusações feitas pelo presidente contra o sistema de votação do país. “Há um inaceitável negacionismo eleitoral por parte de uma personalidade importante dentro de um país democrático, e é muito grave a acusação de fraude (má fé) a uma instituição, mais uma vez, sem apresentar provas”, disse.