Marco Camacho ri quando Cynthia Camacho conta sobre o roubo em conversa na cadeia
Em conversa em novembro do ano passado, revelada no domingo, 14/8, a mulher de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, conta ao chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) ter sido assaltada em São Paulo: roubaram o celular e fizeram transferência via Pix. Os bandidos, no entanto, devolveram o telefone e o dinheiro, ao descobrirem com que ela é casada.
“O trânsito parou, tomei um susto tão grande. Demorei uns segundos para voltar ao normal“, afirmou Cynthia Giglioli Herbas Camacho no Parlatório da cadeia. “Aí devolveram porque viram meu nome. Mandaram entregar lá no salão.” Marcola, então, ri.
Em março deste ano, Marcola, que tem mais de 300 anos de pena para cumprir (fica 30 anos preso), foi transferido de Brasília para presídio de Porto Velho, em Rondônia. Na semana passada, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional fizeram uma operação para prender um grupo que planejava resgatar Marcola e outros líderes do PCC custodiados nas Penitenciárias Federais de Brasília e Porto Velho.
De acordo com a PF, o primeiro plano tinha o nome “STF” e tratava de invasão à penitenciária federal. O segundo, batizado “STJ”, envolvia o sequestro de autoridades do sistema penitenciário. Havia ainda o plano “suicida”, que envolvia uma “provável” rebelião, iniciada pelo próprio Marcola, com a tomada de um servidor público como refém.