Em mais um ato em defesa das empresas estatais, com destaque para Petrobras e bancos públicos, o Sindicato dos Bancários da Bahia e Federação da Bahia e Sergipe defenderam a soberania nacional e a democracia. Durante a mobilização, realizada terça-feira (29/05), ressaltou a necessidade para mudança na atual política de preços da estatal petrolífera.
Com o cenário da greve dos caminhoneiros, foi revelado o quanto a Petrobras é atacada com a intenção de privatizá-la. Pela proposta apresentada por Temer somente o valor do diesel será reduzido. Enquanto isso, o preço dos demais combustíveis, como gasolina e gás de cozinha, continuaria aumentando. No final, a conta seria paga pela população.
Além de destacar a entrega da indústria do petróleo, o protesto, realizado no BB do Comércio, ressaltou o desmonte nos bancos públicos, responsáveis por investimentos na habitação, agricultura familiar e infraestrutura. Desde então quase 30 mil postos de trabalho foram fechados e cerca de 400 agências do BB foram fechadas e 120 da Caixa.
O presidente da CTB-Bahia, Pascoal Carneiro, afirmou que para Michel Temer chegar à presidência, através do golpe jurídico-midiático-parlamentar, foi feito um acordo para entregar toda riqueza nacional. “E isto ele já está fazendo. A Petrobras é uma prova”. O ato também foi em solidariedade aos petroleiros, que entram em greve de 72 horas a partir desta quarta-feira (30/05).
As riquezas nacionais estão em jogo. “Vamos lutar contra os ataques do governo Temer. As empresas estatais são engrenagens para o desenvolvimento do país”, destacou o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos. O presidente da Federação, Hermelino Neto, tem a mesma opinião. “Os trabalhadores precisam se mobilizar para defender o país”. Um novo ato das entidades em defesa das estatais está confirmado para esta quarta-feira (30/05), às 14h, na praça da Piedade.