Em nome da democracia e em defesa da Caixa, o ato do Sindicato os Bancários Bahia, na manhã desta terça-feira (23/10), teve a intenção de denunciar mais um ataque à instituição pelos anúncios de privatização apresentados por membros da equipe do candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro.
A democracia brasileira está sob forte risco e as empresas públicas, em especial os bancos, como Caixa, BB e BNB, poderão ser alvos dos ataques. “Defender a Caixa é defender o Brasil. O nosso desenvolvimento”, ressaltou o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, no edifício Dois de Julho, na Paralela. Ainda destacou a necessidade da luta contra todos os retrocessos aprovados pela agenda neoliberal, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização.
A instituição gere programas de inclusão social essenciais para que o país e, consequentemente toda a população se desenvolva, como o Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família. Ainda é responsável por cuidar das conquistas dos trabalhadores, a exemplo do seguro-desemprego e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Atacar o caráter 100% público da Caixa é atingir em cheio toda a sociedade.
Tentativa de proibição
A gestão do condomínio do edifício Dois de Julho, na Paralela, tentou proibir a realização da manifestação nesta terça-feira (23/10). O presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, considera a ação mais uma amostra do que está por vir com a ascensão das forças conservadoras.
Dentre os absurdos, a energia foi desligada para impedir o som no protesto. O apoio dos empregados da Caixa que trabalham no prédio foi fundamental para que o ato continuasse.