A capacidade de checagem do governo em relação a candidatos ao benefício de R$ 600 é precária, segundo especialistas. Para Naércio Menezes, do Insper, muitos que não precisam da ajuda vão acabar beneficiados. “Neste momento, é melhor errar para mais”, disse ele à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Para ele, o maior problema será colocar de pé um aplicativo que receberá a demanda de milhões de pessoas. Menezes diz que as outras opções de inclusão, como telefone, não devem ser subestimadas.
Embora muitos informais estejam entre os mais pobres, a avaliação do governo é que eles têm acesso a celular e informação. Os mais vulneráveis, inalcançáveis pela tecnologia, avalia-se, já estariam cobertos pelo cadastro único, feito em parceria com as cidades.