Na noite desta quinta feira, dia 26/04/2018, foram concluídas partes importantes da pauta reivindicatória dos trabalhadores em Educação do município de Lauro de Freitas com o governo da prefeita petista Moema Gramacho.
A pauta é composta por três eixos sendo eles: 1º- Política Econômica e Financeira, 2º- Política de Gestão Democrática e Administrativa, 3º- Valorização dos trabalhadores em Educação e Planos de carreira, nos quais, são distribuídos os assuntos correlatos a cada um.
As rodadas de negociação começaram no início de março e hoje, após um ciclo de sete reuniões (mais ou menos) foi batido o martelo no índice percentual de reajuste, na publicação e pagamento dos processos que apontam para avanço na carreira (parados desde 2005/2006), na inclusão dos Auxiliares de Classe na carreira do Magistério, mesmo percentual de reajuste para os professores em regime Reda e outros pontos correlatos aos acima citados, que não foram ainda confirmados (pois demandam estudos e avaliações) mas que a disposição inicial do governo é favorável!
A tônica deste primeiro ciclo de negociação da pauta reivindicatória foi a descontração nas rodadas e a ausência de tensão entre Sindicato e Governo! Num clima muito descontraído e amistoso, categoria e governo negociaram demandas e possibilidades de atendimento considerando o cenário nacional, a realidade local e a necessidade/direito dos trabalhadores.
O Asprolf – Sindicato dos trabalhadores em Educação do município, na pessoa do seu Presidente Valdir Silva e demais diretores da entidade, demonstraram maturidade, equilíbrio e sensatez na condução da pauta sem contudo abrir mão da firmeza na defesa dos direitos dos trabalhadores, o Governo da petista Moema Gramacho por sua vez vem reafirmando seu compromisso com a categoria em corrigir perdas históricas e avançar no processo de valorização dos trabalhadores! Vale registrar aqui que num cenário onde o trabalhador vem sofrendo supressão dos seus direitos (vide reforma trabalhista) dentre outros golpes, o governo da petista Moema acena na contra-mão da política temerária e da maioria dos municípios brasileiros, nos quais, não se pagarão o piso e muitos terão dificuldades com décimo e pagamento em dia dos salários.
Nesse contexto, embora não achando que seja favor (pagar o piso é Lei), mas reconhecendo o cenário Nacional, a queda no repasse do FPM e a inseguridade do Estado Democrático de Direito que vivemos hoje no país; é louvável a disposição e compromisso do governo Moema Gramacho em atender a pauta negociada, assim como, a disposição e preparo do ASPROLF-SINDICATO em “ajudar” o governo a se manter no campo progressista!
Este primeiro ciclo de negociações concluído hoje é uma vitória para O Asprolf-Sindicato e uma sinalização clara do governo petista de Moema Gramacho que, mesmo num cenário de crises e inseguranças, é possível ADMINISTRAR com competência, responsabilidade e em favor dos trabalhadores.
O Asprolf , reconhecendo o momento recuou da proposta inicial que era de 9,27% para 7,0% , o governo Moema que sinalizava em pagar o percentual de 6,81% ( o índice definido pelo MEC para o piso) acatou os 7,0% proposto pelo Asprolf.
Por: Irundi Andrade