Recebidos ao som da Charanga Vem com a Gente, artistas, produtores, agentes culturais e gestores de cultura lotaram o Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira para celebrar o sucesso da 2ª Jornada Cultural de Lauro de Freitas. A jornada começou no início de janeiro passando por fases de cadastro, roda de conversa e oficinas de elaboração de projeto. Na noite do último sábado (26) houve o encerramento com a certificação dos participantes.
“Durante a Jornada Cultural tivemos a dimensão da quantidade de artistas que temos em nossa cidade. Volto a dizer que Lauro de Freitas é o metro quadrado mais cultural da Bahia”, destacou o secretário de Cultura e Turismo, Manoel Carlos. O gestor ressaltou também a importância da cultura como instrumento de educação. “A arte não é só um momento de lazer, mas também nos faz refletir e alimenta nossa alma”.
Durante a 2ª Jornada Cultural de Lauro de Freitas foram homologados 274 artistas entre as categorias de artistas independentes, grupos culturais, associações e bandas, conforme explicou a assessora da Secult, Elisangela Sousa. “Foram 26 dias construindo essa jornada e a procura superou nossas expectativas. Mostrou que estamos avançando dentro da proposta de governo da prefeita Moema Gramacho no âmbito cultural. A Secult existe porque os artistas locais existem e é pra eles que elaboramos as políticas públicas”.
Certificada por sua participação na Jornada, a Mestra da Cultura Dona Aidêe foi muito aplaudida pelos companheiros da categoria. “Esse reconhecimento é bastante válido, pois quem leva o nome de Lauro de Freitas pra outros lugares do Brasil somos nós. Me senti bastante orgulhosa quando fui pra Brasília como mestre de cultura e estava lá a plaquinha como o nome da nossa cidade”.
Ricardo Andrade, membro do Conselho Municipal de Cultura de Lauro de Freitas, classificou o momento da cultura no município como muito especial. “Hoje podemos dizer que temos uma cultura descentralizada, que alcança todas as áreas da cidade e valoriza os artistas locais”. O evento contou com intervenção do Grupo de Dança New Di, do grupo de poesia Os Netos de Pedro e Bala e do cantor Jimmy Zambela. A abertura e encerramento contou com a voz potente da cantora Jô Santê.
Jornalista Mariana Cedrim
Fotos Lucas Lins
28/01/2019
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