Apesar de estar imersa em polêmicas, a indústria em torno da maconha continua crescendo pelo mundo, e atrai empresas brasileiras, como os criadores do aplicativo Who is Happy? (clique aqui) – no país, esse mercado, se legalizado e regulamentado, poderia render entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano apenas para os cofres públicos,de acordo com um estudo divulgado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. Segundo informações da revista Exame, a rede social foi lançado em janeiro pelos publicitários João Paulo Costa e Henrique Torelli, que criaram o programa a partir de suas experiências pessoais. O “app” funciona por geolocalização, reunindo usuários e negócios relacionados à cultura canábica. O Who is Happy já tem 200 mil usuários em mais de 100 países. Os usuários clicam em um botão de check-in e uma fumaça verde mapeia em um raio de um quilômetro, mostrando se há alguém consumindo maconha. É possível compartilhar a forma de consumo (cigarro, alimentos, medicamentos) e os sentimentos desfrutados, usando adesivos adicionados ao mapa do aplicativo. O usuário ainda pode localizar empresas que atuam legalmente nesse mercado. A empresa iniciou os trabalhos no Brasil e enfrentou dificuldades devido à falta de regulamentação do mercado nacional de maconha – um exemplo é a pequena quantidade de estabelecimentos que puderam ser incluídos no mapa do aplicativo. No entanto, a maioria dos usuários está no Brasil e nos Estados Unidos. “A realidade é que o empreendedorismo canábico no Brasil ainda está começando. Temos pequenas lojas especializadas, mas poucas startups no estilo de São Francisco [onde fica o Vale do Silício]. Há pouco conhecimento do potencial do mercado de cannabis”, afirma João Paulo Costa
Fonte : Bahia Noticias.