O vice-governador Geraldo Jr. (MDB) refutou a possibilidade de ‘jogar a toalha’ e tirar seu nome do páreo na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024. A polêmica se instaurou após o presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz, anunciar apoio ao prefeito Bruno Reis (UB), sob a justificativa de que Geraldo não conseguiu unir a oposição em torno de seu nome. Contudo, em conversa com o bahia.ba, o vice-governador afirmou que essa missão de avaliar união, aglutinação de base é, excepcionalmente, do comandante do processo eleitoral, o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Para além, reforçou ter um líder [Jerônimo] e que seu nome continua à disposição para a disputa pela cadeira do Thomé de Souza, conforme seu próprio partido referendou como única alternativa, nesta segunda-feira (28), em encontro com o mandatário estadual.
“O MDB referendou em conversa com o governador que só tem o meu nome como representante da sigla nas urnas, e eu reforço que permaneço com o meu nome à disposição. O meu tempo não pode estar adistrito ao de Muniz. Evidentemente que se ele tivesse mantido o apoio que tantas vezes manifestou de público e que tanto trabalhei para isso, a exemplo da eleição dele para presidência da Câmara, eu teria ficado mais feliz. Mas vejo a política como um drone, e as circunstâncias o levaram a tomar suas decisões”, disse Geraldo ao bahia.ba.
O vice-governador nega, porém, que esteja magoado com o agora ex-aliado. “Ele é meu amigo-irmão, gosto dele além da política, e lhe desejo boa sorte”. Geraldo afirma ainda que não tem pressa, que tudo será no ‘tempo de Deus’ e que não passará por cima da decisão de Jerônimo.
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Ele ainda lembra sua trajetória política como fator positivo a seu favor. “Fui suplente, vereador por quatro mandatos, duas vezes presidente da Câmara e cheguei a vice-governador, então o tempo de Deus é diferente do nosso.”