Juntos em viagem à Europa, os senadores Davi Alcolumbre (UB) e Rodrigo Pacheco (PSD), com as articulações para a sucessão na presidência da Câmara e do Senado a todo vapor, fecham estratégia para convencer o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) a apoiar o deputado baiano Antonio Brito (PSD) para o posto que ele hoje ocupa.
Alcolumbre e Pacheco querem que Ciro Nogueira, o presidente nacional do PP, que também está na comitiva, convença Lira a apoiar Brito em nome de um acordo entre União Brasil, PP e PSD para o comando do Congresso. Com isso, estaria garantida a permanência de um nome forte do centrão, como o de Alcolumbre, à frente do Congresso, quando terminar o mandato de Arthur Lira.
Em troca, conforme o Uol, ficaria a promessa de que Lira continuará opinando na distribuição das emendas dos deputados ao Orçamento e que terá o apoio do grupo para sua volta ao comando da Câmara após Antonio Brito.
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Esse revezamento entre caciques e líderes do centrão no comando do Congresso — assim como na na distribuição de emendas parlamentares — assusta o Palácio do Planalto, já que significará que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficará o governo inteiro dependente de Lira, Alcolumbre e companhia.