O advogado Frederick Wassef, que defende a família do presidente Jair Bolsonaro e é apontado como dono do local onde foi encontrado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, tem um passado sombrio. Uma publicação do Jornal do Brasil, datada de 1992, mostra que Wassef foi acusado de integrar uma seita secreta envolvida no assassinato de uma criança de 8 anos.
A vítima foi identificada como Leandro Bossi, que havia desaparecido em 15 de fevereiro de 1992. De acordo com o portal Metrópoles, foi encontrada uma fita de vídeo onde um homem, o argentino José Teruggi, ordenava que sua esposa, Valentina de Andrade, matasse “uma criancinha”. As imagens foram feitas quatro dias antes da morte.
Valentina teria se abrigado por um tempo na casa em Atibaia, a mesma onde o ex-assessor Queiroz foi encontrado nesta quinta-feira (18/6). José Teruggi se autointitulava “bruxo” e alegou ter sido incorporado por um espírito.
A reportagem do Jornal do Brasil diz que Wassef participava da Seita Lus. A polícia pediu a prisão temporária do casal e também do advogado. Um dos casos em que ele atua como defensor do presidente é o referente ao atentado à faca, cometido por Adélio Bispo nas eleições, em 2018. Wassef também auxilia Flávio Bolsonaro no esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, motivo da prisão de Queiroz.