As maldades deste desgoverno parecem não ter fim, após dá continuidade as medidas do governo do Temerário contra os sindicatos e associações, eis que o guru econômico do presidente, vira suas armas contra os servidores públicos, enviando um pacote de destruição do serviço público, a Reforma Administrativa, com várias medidas. A principal delas, é o fim da estabilidade do servidor, da União, Estados e Municípios.
A proposta é tão destrutiva, que cria a chamada regra de trabalho temporário, pelo qual ao prestar concurso, o servidor aprovado, exercerá o cargo por 3 anos, como trainee, e após esse período será sumariamente demitido, só permanecendo no cargo, após o surgimento de vaga na função, e depois de ter sua avaliação de desempenho confrontada com os demais trainee, em mesmas condições.
Após tudo isso, o servidor só obterá a estabilidade, após sete anos de serviço probatório, ou seja, serão 10 anos para o servidor adentrar de fato no serviço público.
A estabilidade garante ao servidor público, autonomia, independência nas suas atribuições, principalmente, quando levamos em consideração que determinadas áreas do serviço público, sofrem direta e indiretamente influências políticas e despertam os mais variados interesses, retirar a estabilidade é expor o servidor as mais diversas formas de coação, perseguição e represálias, que já ocorrem hoje, com o servidor estável quanto mais sem essa garantia constitucional.
Além disso, submeter o servidor, a indecorosa e indecente expropriação de 25% do seu salário, quando por incompetência, e malversação dos recursos públicos que geralmente são as principais causas para o colapso das contas públicas, é mais um duro golpe nos servidores e consequentemente na prestação de serviços a comunidade.
O mais absurdo nisso tudo, é que ficam de fora desse pacote de maldades, os considerados elite do serviço público, os militares, diplomatas, magistrados e procuradores, sendo que nestas categorias concentram as mais altas remunerações do serviço público.
Tal ataque tem que ser respondido de maneira imediata por todo o funcionalismo, chamando todos os sindicatos do serviço público a organizar greve geral por tempo indeterminado, ainda este ano, assim como colocar imediatamente na rua a luta pelo Fora Bolsonaro.
COORDENAÇÃO SINDICAL PSB LAURO DE FREITAS
Coordenador Caio Oliveira.
Lauro Rodrigues Presidente da ASMOLF