Selma Arruda, uma juíza aposentada que se notabilizou nacionalmente por decisões duras contra corruptos, deixa a vida pública desmoralizada.
Praticou crimes eleitorais. Mais de 70% dos gastos de campanha (R$ 1,2 milhão) foram por meio de caixa 2 movimentados com 13 pessoas físicas e jurídicas. Abusou-se do poder econômico.
Ela perde a cadeira de senadora com menos de um ano de mandato. Caiu, assim como a máscara, com a mesma velocidade meteórica com que subiu. Uma vergonha nacional.
Confirmando a decisão do Pleno do TRE-MT, que a cassou em abril, o TSE rejeitou, por 6 votos a 1, o recurso e sacramentou a morte política da “Sérgio Moro de saias”. “A rainha está nua!”. Inapelavelmente, despedida diante da comprovação das fraudes eleitorais.
Como pode uma magistrada íntegra e corajosa que acabara de deixar a toga para disputar as eleições e sair das urnas como a mais votada ter recorrido a condutas fraudulentas para conquistar tal triunfo?
Trata-se aqui de uma pessoa conhecedora do direito. Então, cai por terra a tese da ingenuidade, da falta de malícia e da negação às artimanhas políticas.
Tchau, Selma!