A força da esquerda sempre esteve na amizade, na solidariedade, no companheirismo, na rebeldia contagiante e na capacidade de libertar as pessoas mentalmente.
O que faz um indivíduo não se reconhecer enquanto classe e negar- se ao ponto de defender mortalmente pautas neoliberais que atuam contra este próprio indivíduo é a plena falta de conhecimento de si mesmo e da realidade. A direita orquestra muito bem esta engrenagem, muitas vezes ocupa o vazio onde a esquerda se ausenta.
Durante todo processo histórico da luta de classes, a arte libertária uniu militantes, semeou a amizade, fortaleceu a solidariedade e criou um horizonte, onde as pessoas pudessem lutar e sonhar por um mundo mais justo e com oportunidades.
Os reacionários sabem dessa força poética que move revoluções! E sistematicamente vem minando os movimentos culturais revolucionários. Basta ver como os desgovernos da Ditadura, Temer e Bozo tratam a cultura.
O maior patrimônio de um povo é a sabedoria!
Uma vida sem cultura, sem poesia, senso crítico, é uma vida que pode ser sequestrada por qualquer mentira.
Os militantes do presente e futuro devem resgatar este imenso coração artístico capaz de agregar lutas, como diria Che Guevara: “sem perder a ternura jamais”.
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).