Ao invés de dar prioridade aos problemas crônicos do país, como o desemprego e a recessão econômica, o presidente Jair Bolsonaro se envolve em mais uma polêmica que escancara a imagem de um chefe de Estado racista e preconceituoso.
O presidente não só se “retou” como ainda vetou uma peça publicitária do Banco do Brasil que era estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados com anéis e cabelos compridos. A notícia é uma das mais comentadas na mídia tradicional e nas redes sociais.
Inconformado, Bolsonaro ainda pediu a cabeça do diretor de Comunicação e Marketing do BB. Assim, Delano Valentim teve de deixar o cargo. Questionado sobre a decisão, o presidente do BB, Rubem Novaes, disse que concordou sobre a suspensão da propaganda. Mais um absurdo de um governo despreparado.
“A atitude revela preconceito, desinformação e um governo desconectado com a maioria da população brasileira, além de representar típico racismo institucional. Consideramos condenável essa medida do governo em relação à propaganda do BB. Já sabíamos que os bancos públicos estavam ameaçados. A cada dia nos surpreendemos pelas atitudes tomadas pelo governo federal”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos.