O Controlador Geral do Municipio, Apio Vianagre, afirmou que assim que recebeu a denúncia no grupo do Conselho de Igualdade Racial do Município e entrou em contato com a Secult, a sua coordenadora Executiva, Sirlene de Brito, imediatamente contatou os organizadores da atividade, informando que não havia autorização para a modificação da temática do espaço, solicitando a imediata retirada das coberturas que haviam sido colocadas nos espaços onde se encontram as estátuas alusivas aos orixás.
Apio afirma ainda que historicamente os governos da Prefeita Moema se posicionaram contrariamente a está lógica de negar a presença dos orixás do Centro de Referencia à Cultura Afrobrasileira Mãe Mirinha de Portao e, de forma alguma ficaria inerte a esse tipo de situação.
“A administração municipal defende a laicidade do estado brasileiro, sob a ótica de ser este estado um garantidor da plena liberdade de expressão religiosa, em suas mais diversas vertentes”. Finalizou.
A produção do evento, disse que em nenhum momento teve a intenção de negar a exposição das imagens e que o objetivo dos tecidos e palhas era proteger as imagens.
Lucas Sotero, coordenador do Orooni, Rede Jovem de Candomblé, parabenizou a reação imediata do governo e disse que fatos como esse continuarão acontecendo, pois o racismo tem a capacidade de se reinventar todos os dias e que o movimento negro precisa está sempre atento para uma postura enérgica e direta.
Por: Ricardo Andrade